Reflexão
e Ação 1:
O
maior desafio da avaliação é contemplar as mais diversas inteligências
múltiplas, para que os alunos sejam diagnosticados em suas habilidades. Sendo
assim, a avaliação será vista como um diagnóstico não como uma classificação de
rendimento.
Observa-se
ao longo das décadas uma reflexão mais aprofundada acerca do conceito de
avaliação, nota-se que o processo passou a ser mais sistematizado a fim de
contemplar a utilização de instrumentos diversificados conforme a orientação da
LDB. A avaliação deve ser concebida como um processo, sendo realizada tendo em
vista o diagnóstico do aprendizado dos alunos, para que o professor possa
verificar conteúdos a serem retomados, aprimorando, assim seu processo de
ensino-aprendizagem.
Outros
aspectos a serem pontuados são:
• Questões das especificidades das áreas de
conhecimento. Cada área tem suas peculiaridades avaliativas.
• Fazer com que os alunos consigam chegar a um
resultado e ao mesmo tempo suprir as dificuldades adquiridas ao longo da vida
escolar.
• Questões: deveríamos ter uma avaliação para
cada bloco de conhecimento ou nortes gerais.
• Avaliação ideal seria qualitativa, com número
menor de estudantes, com prontuários.
• Avaliação não punitiva.
Reflexão e Ação 2:
PROCEDIMENTOS
AVALIATIVOS QUE SERÃO ADOTADOS PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Melhor
organização e distribuição de atividades de acordo com o calendário letivo,
evitando o acúmulo de eventos num único período. Entender melhor o que é a
avaliação formativa e mediadora, buscando um maior embasamento teórico para dar
mais segurança e ter uma prática mais eficaz de como aplicá-la a turma com
muitos alunos, buscando a capacitação contínua e adequando os planos de ação
docente às novas demandas.
A
tomada de consciência, por parte dos professores do ensino fundamental, dos
caminhos ou rotas de aprendizagem dos alunos e, até mesmo das suas, torna-se
relevante para que estes se reconheçam como capazes, não apenas de produzir um
resultado, mas, principalmente, para compartilhar um processo de aprendizagem
mediada. Busca-se compreender como o indivíduo organiza e entra em contato com
as informações, como organiza seu pensamento e, consequentemente, como se
utiliza dessas informações, construídas por meio de seus processos mentais para
consolidar novos saberes. Tais elementos são relevantes para o trabalho em
educação, principalmente parar os professores do ensino fundamental que, a
partir da tomada de consciência das condições pessoais para a construção de
novos saberes, poderão melhor compreender o seu processo de aprendizagem e de
seus alunos e, consequentemente, desenvolver uma prática pedagógica
desafiadora, sendo, portanto, promotora de desequilíbrios, por meio do conflito
sociocognitivo, fruto da interação entre pares, o que favorecerá a
reestruturação cognitiva, levando o sujeito desse processo ao progresso
intelectual (Bolzan, 2002, p. 56).
A
formação continuada e ampla com muitas avaliações da prática e aperfeiçoamentos
do processo; oportunidade para discutir, trocar experiências com outras escolas
e profissionais da área.
Quanto
ao desenvolvimento do hábito de estudos é necessário que o professor estabeleça
uma parceria com a família e que o aluno sinta que isto é importante para ele, o
professor deve encontrar uma estratégia que seja imprescindível a participação
deste aluno em alguma tarefa na aula. Realizar e desenvolver atividades em
sala, que os alunos percebam a importância e a necessidade de estudar. Procurar
despertar o interesse do aluno, motivá-los diante dos conteúdos, e, por isso, é
fundamental trabalhar com conteúdos relevantes e contextualizados.
Os
registros avaliativos devem ser mais constantes de maneira individualizada, por
exemplo, o aluno atingiu certo objetivo já recebe o resultado, então deverá tentar
atingir o próximo. Não precisando esperar até o final do Trimestre para saber
que o atingiu, assim respeitando o ritmo
de cada um.
É
preciso desenvolver, no aluno em sala, a valorização das tarefas e das
atividades avaliativas, para que o aluno (família) perceba que a aprendizagem
se desenvolve e está sendo avaliada durante todo o processo, e não apenas no
momento formal e relacionar com coerência e clareza os objetivos a serem
avaliados, quando possível convidando os pais para que possam vivenciar a proposta
de trabalho, estabelecendo clareza nas informações e ações do processo,
possibilitando segurança na forma de passar tudo o que acontece e incentivar o
diálogo mais permanente entre escola-aluno-família.
Atender
e trabalhar com as diversidades estruturais familiares, e estimular criação de
hábitos familiares que desenvolvam o pensamento, a reflexão, para que o aluno
também faça em sala, na vida escolar, como por exemplo, desenvolver hábito de
estudo (aluno) permanente.
Reflexão e Ação 3:
Diante
da análise dos dados do Colégio foi possível destacar: Ensino Fundamental:
Ideb
2.9, para 3.1;
Taxa
de aprovação 64.2;
Taxa
de reprovação 23.93;
Taxa
de abandono: 11.88.
Ensino
Médio:
·
Diurno:
Aprovados:
76.13;
Reprovados:
21.13;
Desistentes:
2.35.
·
Noturno:
Aprovados:
52.86;
Reprovados:
47.14;
Desistentes:
0.0 no sistema, porém a evasão é de 60%.
Tal situação revela que no Ensino
Fundamental os alunos ingressam nos 6º anos sem base para o acompanhamento dos
conteúdos das séries finais. Já no Ensino Médio diurno, não há evasão
considerável, ao contrário do Noturno, em que a situação socioeconômica da
Região de Quatro Barras influencia diretamente em tal problemática, já que os
alunos precisam trabalhar( deslocamento da zona rural- Curitiba) nessa fase.
Por definição no PPP e no Plano de
Ação da Escola, há uma preocupação com relação ao tema.
Reflexão e Ação 4:
As
avaliações externas são usadas como referencial para novas práticas de
Ensino-aprendizagem.
Sim, existe um trabalho voltado para
essas avaliações, mediante simulados e conscientizações dos objetivos dessas
práticas.
Os alunos se interessam em saber
sobre o Enem, por ser um instrumento de ingresso às Universidades.
Os planos de Ensino levam em conta
tal instrumento, já que caminham de acordo com as diretrizes.